terça-feira, 26 de abril de 2011

Que haja a dor, mas recomece.

Bom dia meus queridos leitores.

Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
Ou simplesmente nos calar.  Mas será que conseguimos?
Ontem uma antiga ferida me foi aberta, a chamada falta de confiança. Terminei um relacionamento longo por isso. É duro, você passa anos com alguém, divide segredos, se torna um. Mas um relacionamento sem base forte na primeira ventania ele desaba e nos arrasta com ele.
Mas passada a tempestade, nos levantamos sacudimos a poeira e continuamos nossa vida.
Porém te pessoas que não conseguem, se apegam a migalhas a restos de coisas pra tentar reconstruir, mas diante da incapacidade do retorno, machucam, humilham.
Porque quando terminas algo não ficamos apenas com o que era bom?
Quando encerro algo prefiro ficar com o melhor... a cereja do bolo, a ultima bolacha, a saideira...
E quando Deus me dá a nova chance de ser feliz como sou hoje, do passado só me resta as lições que duramente aprendi, mas que valorizo.
Sou feliz hoje porque aceito as diferenças, amo incondicionalmente e não espero nada em troca, o que tenho hoje é ouro pra mim.
E sobre o passado vai uma simples lição: Não importa o quanto algo nos machuca, às vezes se livrar dele dói mais ainda. então aperte o delete e livre-se disso de uma única vez, dói mas vale a pena.